O Impacto das Epidemias nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs): Um Olhar Sobre Condições Tratadas pela Quiropraxia
- Dr Felipe Mukai
- 11 de out. de 2024
- 3 min de leitura
Eu sou o Dr. Felipe Mukai, criador do Método Mukai, CEO da Mukai Quiro, clínica de quiropraxia em Guarulhos e Fundação Mukai, escola de capacitação. Também tenho uma longa carreira como atleta campeão PanAmericano de Baseball, e estou aqui para compartilhar com você uma dúvida frequente dos pacientes sobre a quiropraxia!

Doenças Musculoesqueléticas e Quiropraxia: Uma Relação Essencial
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como lombalgias, cervicalgias e artrites, são condições que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as DCNTs são responsáveis por 71% de todas as mortes globais. As condições musculoesqueléticas, frequentemente tratadas pela quiropraxia, estão entre as principais causas de incapacidades, impactando diretamente a qualidade de vida e a produtividade das pessoas.
A quiropraxia desempenha um papel crucial no tratamento de doenças crônicas musculoesqueléticas. Lombalgias, dores articulares e disfunções vertebrais são exemplos de problemas que podem ser aliviados com ajustes quiropráticos, exercícios terapêuticos e cuidados preventivos.
O Efeito das Epidemias nas Doenças Musculoesqueléticas
Ao longo da história, epidemias como a gripe espanhola, a epidemia de HIV/AIDS e, mais recentemente, a pandemia de COVID-19, afetaram drasticamente o acesso a tratamentos regulares, incluindo os de quiropraxia. Durante essas crises de saúde pública, a atenção dos sistemas de saúde foi redirecionada para doenças infecciosas, o que resultou na interrupção de tratamentos para condições crônicas.
1. Interrupção de Serviços de Quiropraxia Durante Epidemias
Em épocas de epidemia, muitos pacientes tiveram seus tratamentos interrompidos. Essa falta de continuidade em terapias quiropráticas pode agravar condições como a lombalgia e a cervicalgia. Por exemplo, durante a pandemia de COVID-19, muitos quiropratas relataram uma queda significativa nas consultas, o que impactou diretamente a saúde musculoesquelética dos pacientes.
2. Estresse e Aumento de Tensão Muscular
Epidemias são períodos de grande estresse, o que pode agravar dores musculares e articulares. A quiropraxia ajuda a aliviar essas tensões através de ajustes que promovem o relaxamento muscular e a melhora da postura, prevenindo o agravamento de dores crônicas.
3. Sedentarismo Durante Crises de Saúde
O sedentarismo, consequência de lockdowns e isolamento social, contribui para o agravamento de condições musculoesqueléticas. A falta de movimento prejudica a postura e aumenta a dor crônica. Pacientes que fazem quiropraxia regularmente conseguem mitigar esses efeitos com tratamentos que focam na correção postural e no alívio das dores.
A Importância da Quiropraxia em Tempos de Epidemia
Durante epidemias, manter a continuidade dos tratamentos de quiropraxia pode ser desafiador, mas é crucial para evitar o agravamento de condições musculoesqueléticas. A seguir, algumas soluções que podem ser aplicadas para garantir que os pacientes continuem a receber os cuidados necessários:
1. Telemedicina e Quiropraxia
Embora ajustes quiropráticos exijam presença física, a telemedicina pode ser utilizada para orientar exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e cuidados posturais, garantindo que o paciente continue recebendo suporte durante períodos de isolamento.
2. Integração de Cuidados Quiropráticos e Medicina Tradicional
A quiropraxia é uma forma de tratamento integrativo que pode ser combinada com a medicina tradicional para oferecer aos pacientes uma abordagem mais holística. Isso é especialmente importante durante epidemias, quando a continuidade do cuidado com a saúde musculoesquelética deve ser uma prioridade.
3. Prevenção Através de Estilos de Vida Saudáveis
Manter a atividade física, mesmo durante períodos de inatividade forçada, é essencial para evitar o agravamento de doenças crônicas. A quiropraxia auxilia na manutenção da mobilidade e da saúde geral das articulações e da coluna.
Conclusão: A Quiropraxia no Contexto das Epidemias
As epidemias afetam tanto o acesso quanto a continuidade dos tratamentos para doenças crônicas, como aquelas tratadas pela quiropraxia. Crises de saúde pública, como a pandemia de COVID-19, destacam a importância de sistemas de saúde resilientes e integrativos que garantam o cuidado com condições crônicas, como as doenças musculoesqueléticas. Aprender com o passado e adaptar o futuro dos cuidados de saúde para incluir terapias quiropráticas pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes.
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